domingo, 6 de fevereiro de 2011

Pré-eclâmpsia


O que é pré-eclâmpsia?

 Pré-eclâmpsia é um problema grave, marcado pela elevação da pressão arterial, que pode acontecer a qualquer momento da segunda metade da gravidez, ou seja, a partir de 20 semanas. Os especialistas acreditam que ele seja causado por deficiências na placenta, o órgão que nutre o bebê dentro do útero. A pré-eclâmpsia afeta uma em cada 14 gestações. Se você tiver pré-eclâmpsia, terá de medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado. 




Se sua pressão subir muito, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar a pressão (que não prejudicarão o bebê). O bebê também será monitorado, e a qualquer sinal de que ele não está crescendo como deveria ou que o volume de líquido amniótico esteja diminuindo, ou ainda se o seu estado piorar, o médico vai sugerir a realização do parto, mesmo que antes da hora, por cesariana ou indução do parto normal. A única "cura" para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. 

Quais são os sintomas da pré-eclâmpsia?

Dor de cabeça persistente, dor do lado direito (sob as costelas), visão embaçada, inchaço repentino dos pés e das mãos e vômitos são sintomas de pré-eclâmpsia. Você deve tentar medir a pressão e procurar ajuda médica imediatamente se tiver algum desses sintomas. 

O que vai acontecer depois que o bebê nascer?

Depois do parto, a pressão arterial normalmente volta ao normal, mas pode ser que leve semanas para isso acontecer, e o inchaço nas mãos e nos pés também pode permanecer por algum tempo. Nas primeiras 48 horas depois do parto sua pressão será monitorada de perto, e será preciso dar atenção à questão da pressão por algum tempo depois que você for para casa. 

Quais são os riscos?

A pré-eclâmpsia pode ser leve ou grave, e pode afetar vários sistemas do corpo. Como ela reduz o fluxo de sangue para a placenta, é perigosa para o bebê, restringindo o crescimento dele. Além disso, se a pré-eclâmpsia evoluir para a eclâmpsia, sua pressão arterial subirá demais, colocando tanto você quanto seu bebê em grande risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, que podem levar ao coma e até ser fatais. Quando acontece, a eclâmpsia ocorre no finalzinho da gravidez ou logo depois do parto. 

Há pessoas mais propensas à pré-eclâmpsia?

Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja conhecida, já foram definidos fatores de risco. A probabilidade é maior na primeira gravidez ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações. Também elevam o risco:

• Idade acima de 40 anos

• Obesidade antes da gravidez, com um IMC de 35 ou mais

• Problema crônico de saúde que afete o sistema circulatório, como hipertensão, lúpus, problemas renais ou diabete

• Gravidez de gêmeos ou mais

• Histórico familiar de pré-eclâmpsia (a mãe ou a irmã tiveram)

• Diagnóstico anterior de pré-eclâmpsia -- uma em cada cinco mulheres apresenta o problema de novo

• Se o parceiro for diferente entre uma gravidez e outra, a mulher volta a ter risco como se fosse uma primeira gestação, mesmo que não tenha apresentado pré-eclâmpsia.

Bjs à todas e se cuidem!!!

Raquel  do  Valle

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