quinta-feira, 10 de março de 2011

10 exercícios de Pilates para grávidas.

As gestantes só devem praticar Pilates com acompanhamento profissional. A seguir, veja os benefícios que alguns movimentos devidamente orientados podem trazer.


Exercício 1
 
Este exercício melhora a circulação na região pélvica, preparando-a para um possível parto normal. Além disso, auxilia no alívio e na prevenção de dores lombares e na sacro-ilíaca.


Exercício 2  

Este exercício fortalece a parte anterior da coxa, alonga a parte posterior (da coxa e da perna), evitando câimbras e até varizes.


Exercício 4 

Este movimento alonga a região do tronco e dos braços, melhora a circulação sanguínea e mobiliza a articulação dos ombros.

 
Exercício 5  

O Pilates usa acessórios como bolas para alguns exercícios. O benefício deste é relaxar a coluna lombar.


Exercício 6 

Institutos especializados em Pilates usam aparelhos para a execução dos movimentos. Este exercício alonga toda a parte posterior da coluna

 
Exercício 7  

Com o auxílio da bola, alonga-se toda a coluna e musculatura da pélvis, fortalecendo ainda os glúteos e a parte posterior das coxa.

 
Exercício 8 

O aparelho, encontrado em institutos especializados em Pilates, permite um movimento que fortalece os membros superiores e musculatura do tronco.


Exercício 9 

A prática fortalece ainda os membros superiores no geral, além dos glúteos e coxas e musculatura do tronco.

 
Exercício 10 

Glúteos, coxa e panturrilha também recebem atenção especial nos exercícios de Pilates. Os exercícios devem sempre ser feitos pela gestante acompanhada de um instrutor especializado.

Bjs à todas,

Raquel  do  Valle

domingo, 6 de março de 2011

Beleza em evidência.

Quando a barriga desponta, por volta do terceiro mês, não dá mais para esconder. A gravidez se torna pra lá de evidente e, a cada semana, deflagra novas mudanças na aparência da futura mãe. As mamas crescem, as pernas incham, o peso aumenta e os hormônios... Ah, eles oscilam o tempo todo, como uma imprevisível montanha-russa, alterando o humor e provocando inúmeras outras transformações. Mamas, pele, cabelo... Tudo na anatomia feminina se modifica um pouco. Entenda por que essa verdadeira revolução vem à tona.

A cor das mamas
O bico dos seios e a aréola estão mais escuros? A culpa é dos estímulos hormonais. Ao longo da gestação, eles provocam não só o aumento das mamas, mas também elevam a concentração de melanina nessa parte do corpo. Na verdade, o pigmento que dá cor à pele tende a se acumular onde já se manifestava de maneira mais intensa, caso do bico dos seios. Isso é bastante normal e não traz nenhuma conseqüência para a saúde da mulher, garantem os especialistas. Seis meses depois do parto, quando os hormônios se estabilizam, a coloração volta ao normal.

Estrias e celulite
Mais uma vez, as mudanças hormonais estão por trás desses dois problemas. Os indesejados furinhos na pele podem aumentar durante a gestação, principalmente se a mulher mostrar a tendência à celulite. Já as estrias têm mais chance de aparecer quando a futura mãe exagera nas garfadas e não mantém o peso sob controle. A saída, nesse caso, é fazer as pazes com a balança, praticar alguma atividade física e manter a pele muito bem hidratada. Tudo com a devida supervisão médica, é bom lembrar. 





Manchas
Na gravidez, a pele também fica mais pigmentada e suscetível às manchas. As mais comuns são conhecidas como cloasmas. Grandes e castanhas, elas surgem nas bochechas, na testa e no lábio superior. E pior: podem se agravar com o sol. O único jeito de prevenir tais marcas é não abrir mão do protetor, faça frio ou calor. Evite também se expor ao sol após as 10 horas e antes das 16 horas.

Cabelos
Sim, eles também são influenciados pelos hormônios da gravidez. Assim, não estranhe se suas madeixas mudarem de cor ou ficarem mais lisas ou encaracoladas. Para lidar com esse inesperado comportamento dos fios, procure alterar os tipos de xampu. Mas evite as tinturas. Aquelas com efeito permanente ou que contêm iodo na fórmula podem ser tóxicas para o bebê. Os tonalizantes, que saem com as lavagens, podem ser aplicados depois dos primeiros três meses de gestação.

Bjs à todas,


Raquel  do  Valle

quinta-feira, 3 de março de 2011

Posso tingir os cabelos?

Essa é uma das perguntas mais frequentes entre as gestantes. Fomos além e questionamos os médicos sobre os tratamentos nos cabelos que são permitidos ou não na gestação, da tintura ao alisamento.

1. A mulher pode tingir o cabelo na gravidez?
Ainda não existe nenhum estudo que mostre a segurança do uso das tinturas durante a gestação. Por causa disso, os médicos recomendam que as grávidas não façam uso desse produto, pelo menos no primeiro trimestre. “Essa é a fase em que o feto está em pleno desenvolvimento inicial”, pondera Jonathas Soares, ginecologista e diretor do Projeto Beta de Reprodução Humana, de São Paulo. Boa parte das tinturas contém amônia, uma substância tóxica para o bebê.

2. E o uso de hena, tonalizantes e descolorantes?
Tonalizantes e hena não contêm amônia e, por isso, estão liberados desde que seu uso não seja muito frequente. “Se a grávida quiser fazer mudanças que envolvam descolorantes, além de esperar os primeiros três meses, o ideal é usar o produto o mais longe possível da raiz do cabelo, como a mechas californianas, que estão na moda”, diz Jonathas Soares, ginecologista e diretor do Projeto Beta de Reprodução Humana, de São Paulo.

3. A mulher pode apresentar reações aos produtos usados para tingir os fios mesmo sem nunca ter tido antes?
Sim. O sistema imune feminino fica mais suscetível às reações alérgicas na gestação e quem nunca as teve pode apresentá-las durante os nove meses. “Existe a maior incidência de urticárias nessa fase”, atesta Gabriela Casabona, dermatologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Mulheres que já são alérgicas, tem sinusite ou asma, por exemplo, podem ter reações ainda mais intensas na gravidez. “Esses processos alérgicos exigem, muitas vezes, um tratamento medicamentoso mais severo. Isso pode trazer desconfortos e até mesmo riscos ao bebê”, afirma Francisco Le Voci, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo e professor de dermatologia e coordenador do Laboratório de Doenças de Cabelo e Couro Cabeludo da Faculdade de Medicina do ABC.

4 . Tudo bem fazer alisamentos como as escovas progressivas e definitivas?
Alisamentos entram na categoria de tratamentos perigosos por conterem o tioglicolato, uma substância tóxica e volátil, que se absorvida ou aspirada pode fazer mal ao bebê. Alguns desses tratamentos podem conter também, o formol. “Esses produtos, além de proibidos pela Anvisa, são totalmente contraindicados. O ideal é que a mãe espere até o bebê nascer para fazer o procedimento”, declara o ginecologista Jonathas Soares.



5. É permitido fazer permanente?
Os permanentes são vetados assim como os alisamentos. “Esses procedimentos são contraindicados por causa das alterações hormonais da gestação. A sensibilidade da mulher muda e respostas indesejáveis podem ocorrer”, frisa o dermatologista Francisco Le Voci.

6. Quando a grávida faz esses tratamentos estéticos nos cabelos, há risco para o feto e para a mãe?
Para a dermatologista Gabriela Casabona o risco não é comprovado, mas as grávidas não devem arriscar.

7. Posso fazer hidratação, escova de queratina e outros métodos de hidratação mais profunda?
Sim. “As queratinas são produtos seguros, proteínas não tóxicas, assim como outros tipos de hidratação”, diz a dermatologista Gabriela Casabona. Mas sempre com a ressalva de que, diante de qualquer sensibilidade alérgica, deve-se interromper o uso e, se necessário, buscar a orientação médica especializada. “Sem contar que experimentações nessa fase da vida não são bem-vindas”, avisa o ginecologista Jonathas Soares.

8. E a escova e a chapinha estão liberadas?
Sim. Os fios na gestação ficam, inclusive, mais hidratados e normalmente o cabelo, mais liso.

9. Tudo bem usar laquês e gel para penteados?
Sim, sem problema. Com ressalva quanto ao uso exagerado e frequente do laquê e do gel com álcool e silicone.

Bjs à todas,

Raquel  do  Valle

quarta-feira, 2 de março de 2011

Problemas de circulação com a gravidez.

O que inchaços, sangramento da gengiva, tontura e varizes têm em comum? Se você acha que nada, pense de novo. Esses e muitos outros desconfortos que aparecem durante a gestação costumam estar associados às deficiências circulatórias típicas do período. Até o final da gravidez, seu corpo vai trabalhar com 1,5 litro a mais de sangue – quase um terço além do volume normal de um adulto, que é de 5 litros –, e é nesse aumento que se originam vários dos problemas diretos e indiretos de circulação. Para dar conta desse volume extra, o coração acelera, bombeando o sangue com mais força para as veias, o que agride a parede dos vasos.

Mas não é só. Com o crescimento do útero, a veia cava inferior, responsável por devolver o sangue ao coração para ser renovado, fica comprimida, prejudicando a circulação nas extremidades. Também o diafragma é levemente empurrado para o alto, diminuindo a capacidade pulmonar. Entre as alterações hormonais que interferem na boa circulação na gravidez, a liberação excessiva de progesterona, por exemplo, provoca a dilatação das veias, enfraquecendo seu poder de impulsionar o sangue.

O resultado dessa combinação pode ser um verdadeiro “congestionamento” de sangue, oxigenação deficiente e prejuízos para as veias. Portanto, previna-se desde já. Eliminar do cardápio alimentos ricos em sódio, aumentar o consumo de fibras e de água, exercitar-se e evitar longos períodos na mesma posição são mudanças de hábito bem-vindas.




Edemas

Inchaços, principalmente nos tornozelos, pés e punhos, tornam-se mais freqüentes a partir do segundo semestre de gestação. O aumento da pressão sobre a veia cava e a retenção de líquidos são os principais vilões.

O QUE AJUDA

• Diminua o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio, como enlatados, azeitonas e queijos amarelos. Refrigerantes também possuem muito sódio e devem ficar fora do cardápio.
• Para facilitar a eliminação de toxinas, beba pelo menos 1,5 litro de água por dia.
• Aposte na drenagem linfática manual, sob supervisão médica, para diminuir a retenção de líquidos e ativar a circulação.
• Alivie a sensação de cansaço e dor com exercícios de alongamento e rotação de punhos e tornozelos.
• Um escalda-pés com água morna estimula o retorno venoso. Para obter um nível de pressão adequado, escolha um recipiente alto, como um balde, e encha-o até a metade.
• Escolha cuidadosamente os sapatos. Os modelos com salto tipo anabela, não muito altos, são os melhores. Eles projetam o corpo para a frente, ajudando a corrigir a postura, e distribuem o peso na planta dos pés, facilitando a circulação.
• Batidinhas dos pés contra o chão, como se acompanhasse uma música, é outro modo de favorecer o retorno sanguíneo.

Varizes

Mais dilatadas, as veias podem sofrer deformações e ficar salientes. Essa dilatação também aumenta a sensibilidade da pele.

O QUE AJUDA

• Evite ficar na mesma posição por muito tempo. Se você trabalha o dia inteiro sentada, procure levantar e caminhar um pouco a cada 30 ou 45 minutos – uma voltinha pelo corredor já ajuda o sangue a circular melhor.
• Use meias elásticas de média compressão ou de acordo com a prescrição do seu médico. O ideal é colocá-las ainda deitada, quando acordar pela manhã, e retirá-las apenas à noite, na hora de dormir. Ao tomar banho ou se exercitar durante o dia, antes de recolocar a meia, deite-se de 15 a 20 minutos, com as pernas ligeiramente elevadas.
• Aposte em atividades físicas com acompanhamento especializado para gestantes, como caminhada, hidroginástica, ioga e tai chi chuan. Elas promovem a contração dos músculos, exercendo pressão sobre os vasos e facilitando o retorno do sangue.
• Ao deitar ou enquanto estiver sentada, mantenha as pernas no nível mais elevado possível.

Falta de ar, taquicardia, tonturas

As alterações circulatórias aumentam os riscos de queda de pressão e podem levar a rápidos episódios de diminuição da irrigação sanguínea do cérebro, desencadeando esse tipo de sintoma.

O QUE AJUDA

• Em qualquer um desses casos, deite-se sobre o lado esquerdo do corpo, para não pressionar a veia cava, e relaxe por alguns momentos. Se não for possível deitar, sente com as pernas abertas e abaixe a cabeça ao máximo enquanto respira calma e profundamente, para ativar a oxigenação cerebral.
• Colocar uma pitadinha de sal sob a língua é um truque antigo, mas que funciona quando há uma queda súbita de pressão. Mas só use esse recurso se tiver certeza absoluta de que a pressão não está alta.
• Evite jejuns prolongados e fracione as refeições ao longo do dia. O ideal é comer pequenas porções a cada duas ou três horas. Assim, você evita que o estômago, cheio demais, pressione outros órgãos e que o organismo precise concentrar uma grande quantidade de sangue no sistema digestório para dar conta do excesso de comida.
• Usar roupas leves e ficar em ambientes bem arejados ajuda a manter a temperatura corporal, evitando acelerações cardíacas.
• Passe longe das bebidas alcoólicas e do cigarro. A duplinha, além de fazer mal ao bebê, provoca alterações sérias na circulação, como o aumento da pressão do sangue contra os vasos.

Hemorróidas

A compressão da veia cava causa um represamento do sangue na região anal. Esse problema, associado a dificuldades de evacuação, pode ocasionar dores e inflamação local.

O QUE AJUDA

• Siga uma dieta bem equilibrada e aumente o consumo de alimentos ricos em fibras, como pães e cereais integrais, frutas, legumes e verduras. Eles ativam o funcionamento intestinal, prevenindo a prisão de ventre. Se não resolver, peça a seu médico a indicação de um suplemento de fibras.
• Durante uma crise de irritação local, evite o uso de papel higiênico. Depois de evacuar, lave a região e seque comprimindo uma toalha de algodão macia contra a pele.
• Respeite sua necessidade de evacuar e vá ao banheiro, imediatamente, sempre que sentir vontade. No entanto, fique pouco tempo sentada no vaso.
• Tome banhos de assento com água morna para amenizar o desconforto.

Sangramento de gengiva

É normal as gengivas incharem na gravidez e ficarem propensas a sangramentos, principalmente se, na escovação, você causar alguma lesão local. Caso o problema seja constante, comente o fato com o seu médico. Essa fragilidade pode ser conseqüência da falta de vitamina C.

O QUE AJUDA

• Os cuidados com a higiene bucal devem ser redobrados. Opte por uma escova macia e lembre-se: para uma higiene eficaz, o tempo de escovação é mais importante do que a pressão.
• Substitua o fio dental por fita dental, que é um pouco mais fina.
• Ao longo do dia, consuma de três a cinco porções de frutas e certifique-se de que pelo menos uma delas seja rica em vitamina C. Goiaba, laranja, acerola, caju, mamão e manga são fontes importantes desse nutriente.

CASOS ESPECIAIS

Embora os exames que investigam a capacidade circulatória da grávida não façam parte da rotina do pré-natal, há situações em que eles são recomendáveis. Problemas como obesidade, hipertensão e antecedentes de trombose ou varizes na família são bons motivos para uma investigação mais aprofundada. “Mulheres com esses problemas devem fazer um ultra-som com dopplerfluxometria nos membros inferiores. O exame acompanha o fluxo do sangue nos vasos desde os quadris até os pés, identificando qualquer obstrução”, explica o ginecologista e obstetra Jorge Banduki Neto. Não é consenso entre os médicos, mas muitos especialistas recomendam essa análise também para mulheres que usaram anticoncepcionais durante longos períodos. “Essa corrente acredita que o acúmulo desses hormônios no sangue pode fragilizar as veias, aumentando o risco de rompimentos”, alerta o médico.

É RISCO PARA O BEBÊ

Embora a hipertensão seja a principal causa de alterações na placenta – o órgão que leva nutrientes e oxigênio ao feto –, deficiências circulatórias podem estar associadas a complicações sérias, como o descolamento ou a calcificação precoce da placenta. A calcificação, ou envelhecimento, da placenta impede a nutrição adequada do feto. O médico pode desconfiar do problema quando o bebê está abaixo das medidas esperadas e pedir ultra-som com dopplerfluxometria, exame que irá avaliar o fluxo de sangue para a placenta. “Já o descolamento é um quadro de urgência. Seus sintomas são endurecimento do útero, dores abdominais fortes e sangramento intenso. É preciso procurar o médico ou o hospital imediatamente”, alerta o obstetra Jorge Banduki Neto.


 Bjs à todas,



Raquel  do  Valle

terça-feira, 1 de março de 2011

Qual é o melhor anticoncepcional para cada fase da sua vida.

Este ano a pílula anticoncepcional completa 50 anos. E uma novidade: um novo método que a mulher pode usar assim que tiver o bebê.

Há cinco décadas, surgia a pílula anticoncepcional, que protegia a saúde da mulher e dava a ela o poder de escolher quanto tempo esperar para engravidar. Uma invenção capaz de revolucionar não só o mundo feminino, mas as relações em si, independentes do sexo. Criada em 1960 e distribuída no Brasil pela primeira vez em 1962, é, ainda hoje, a forma mais utilizada quando se trata de métodos contraceptivos. Segura, ela é a opção número um de cerca de 23% das mulheres em idade reprodutiva.
Hoje, tantas pesquisas e aprimoramentos depois, a pílula anticoncepcional não é mais sinônimo de doses extremas de hormônios. As baixas dosagens ajudam a evitar uma gravidez e também colaboram para regular o ciclo menstrual, combater a acne, diminuir a formação de cistos ovarianos, reduzir a incidência de doença benigna de mama e combater a deficiência de ferro, entre outros.   

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Contraceptivo em uma versão pós-parto
E é justamente no ano em que completa meio século que uma de suas “versões mais modernas” chega à rede de saúde paulista. Os implantes contraceptivos não são mais novidade, mas a possibilidade de sair do hospital com seu bebê e seu bastão anticoncepcional já instalado sob a pele é. Um estudo realizado com 40 mulheres em Ribeirão Preto consistia em implantar um liberador do hormônio embaixo da pele da mulher de 24 a 48h após o parto. A recomendação anterior dos órgãos de saúde pedia uma lacuna de seis semanas, o que acabava comprometendo a adesão de muitas mães. Esse anticoncepcional é apresentado em forma de bastão, tem quatro centímetros de comprimento, e é colocado na camada subcutânea, liberando hormônio etonogestrel por três anos. Apesar das inúmeras vantagens, quem quiser se ver livre deste problema antes mesmo de voltar para casa depois do parto, deve estar a par de que este não será um procedimento barato. Ainda não disponível em redes públicas, o bastão custa R$700 , sem contar os valores da inserção cirúrgica. “Agora, nossa luta será provar que o custo-benefício desse método é vantajoso para o Sistema de Saúde no Brasil e colocá-lo na rede pública. Basta calcular o que se gasta com pré-natal, parto e manutenção dessas crianças”, explica a professora Carolina Sales Viera Macedo, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

 O melhor contraceptivo para você
O bastão é uma das formas que você pode usar para evitar uma segunda gravidez. Veja aqui uma lista com os demais contraceptivos. Converse com seu médico e veja o que é melhor para você:

Barreira
Dentre os métodos considerados de “barreira”, que impedem a chegada do espermatozóide ao óvulo, estão, além da clássica camisinha:

Diafragma

De borracha ou silicone, ele recobre o colo uterino e pode ser reutilizado. Ele deve ser colocado cerca de 15 minutos antes da relação sexual, e deve ser retirado até 6 a 8 horas depois. Existem algumas alterações anatômicas que impedem seu uso.

Dispositivo Intra-Uterino (DIU)

O DIU é um dispositivo geralmente feito de cobre, colocado dentro do útero. Existem dois tipos principais: o DIU de cobre, disponível no sistema único de saúde, e o DIU com hormônio, de alta eficácia e que apresenta uma ação especial de alterar o muco do colo uterino, impedindo que os espermatozóides cheguem ao útero. O DIU é colocado pelo médico, de preferência durante o período menstrual, e apresenta durabilidade de alguns anos.

Hormonais
Além deles, existem os métodos de contracepção hormonal, que carregam, geralmente, associações de tipos de estrogênio e progesterona, como as pílulas anticoncepcionais, já citadas no início da matéria. Outras opções são:

Contraceptivos Injetáveis

Assim como em suas variações orais, as injeções anticoncepcionais ministram ao paciente uma dose combinada e específica de hormônios. São dois tipos – mensal e trimestral. Ambas apresentam extrema eficácia e a vantagem de só ter que se preocupar com isso de tempos em tempos.

Implantes

Em cápsulas ou bastões, são implatados sob a pele e liberam doses de hormônios aos poucos. Podem durar até três anos.

Anel Vaginal 

São anéis de plástico com hormônio que são inseridos dentro da vagina, e deixados por três semanas. Depois deste período o anel é retirado por uma semana e depois recolocado, reiniciando o ciclo.

Adesivos Cutâneos

Seguindo a idéia dos implantes, um adesivo recheado com hormônios é colado, desta vez, sobre a pele, liberando doses do anticoncepcional ao longo do mês.

Pílula do Dia Seguinte

Como o próprio nome já diz, esse é um tipo de medicamento que deve ser usado somente em casos de emergência, e esporadicamente. Além da quantidade de hormônio existente ser maior que as pílulas convencionais, o índice de falha não é baixo. Se usada com mais freqüência, pode trazer problemas para a mulher, como alteração no ciclo menstrual.

Contracepção Cirúrgica
 
Laqueadura

O método consiste em esterilizar a mulher bloqueando as trompas de falópio para que o espermatozóide não consiga chegar ao óvulo. Para realizá-la são utilizados anéis de plástico, clipes de titânio, corte e/ou ligamento das trompas entre outras técnicas.



Bjs à todas,


Raquel  do  Valle