terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Gravidez depois dos 35 anos.

Especialistas afirmam: as chances de engravidar naturalmente diminuem com o avanço da idade. Por outro lado, maturidade emocional e estabilidade financeira são atrativos para as mulheres postergarem a maternidade. Mas, afinal, vale a pena adiar o sonho de ser mãe?

Caso de mulheres engravidando depois dos 30 anos têm se tornado cada vez mais corriqueiras nos consultórios dos obstetras. Mas por que a mulher moderna tem postergado a maternidade? Existem vários motivos. Além da preocupação em solidificar a carreira, muitas querem continuar tendo mais tempo para curtir amigos, viagens ou, simplesmente, encontrar o companheiro ideal. Essa demora intencional, no entanto, pode se tornar uma barreira ao sonho de ser mãe, mesmo com os avanços da medicina e as novas técnicas de reprodução assistida.


“Conseguimos reverter vários problemas que impedem uma gravidez, mas ninguém consegue diminuir a idade de uma paciente”, diz João Ricardo Auler, ginecologista, obstetra e diretor-médico da Clínica Pró Nascer, no Rio de Janeiro. “Os primeiros óvulos que eclodem na juventude são os melhores. Já a partir dos 35 anos, sua qualidade cai significativamente.” Para compreender como os anos pesam para o organismo feminino, basta saber que, passada a barreira dos 40, as chances de engravidar naturalmente giram em torno de 5% ao mês. Isso é o equivalente a um quarto das possibilidades de sucesso que existem antes dos 35 anos, quando a cada mês há 20% de chances de ocorrer a concepção. Dos 35 aos 40, essa probabilidade cai para 10%.

 E, apesar de muita gente acreditar que a medicina reprodutiva seja a solução definitiva, as coisas não são tão simples assim. É certo que os métodos artificiais de fertilização aumentam bastante a possibilidade de a mulher gerar um filho, mas existem limitações, sim. “Estudos apontam que a taxa média de gravidez após tratamentos de reprodução assistida para quem chegou aos 35 anos é de 36% a cada tentativa. Essa taxa decresce anualmente, atingindo 20% aos 40, e 10% a partir dos 44 anos”, afirma Eduardo Motta, professor de ginecologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva, na capital paulista.

Bjs à todas,


Raquel  do  Valle

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