segunda-feira, 26 de março de 2012

Novo exame flagra diabete gestacional.


Um time de pesquisadores israelenses, liderados pelo professor Moshe Hod, do Petah Tikva’s Rabin Medical Center, acaba de propor um critério mais simples e eficaz para detectar a doença durante a gravidez. O procedimento seria uma alternativa ao teste padrão de tolerância à glicose, normalmente realizado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, em que os níveis de açúcar são dosados com base em uma amostra sanguínea coletada após a ingestão de glicose. Durante uma conferência do Israel National Institute for Health Policy Research, Hod expôs os resultados de seus estudos, demonstrando que, por meio de um teste de glicose simples, sem consumo prévio do açúcar, ou da medição do peso e do tamanho do feto, é possível aumentar em 50% o número de diagnósticos de diabete no decorrer do período gestacional. “A descoberta prova que os métodos de rastreamento precisam mudar”, declara Moshe Hod.
Flagrar e tratar o distúrbio precocemente é crucial para evitar complicações como hipertensão materna e crescimento excessivo do feto, o que aumenta os riscos de obesidade infantil no futuro.
Bjs,
Raquel.

sábado, 24 de março de 2012

Tratamento gratuito de fertilidade em SP.

Bom dia meninas!!!! Antes de falar sobre esse tratamento gratuito de fertilidade, venho aqui contar a minha ausência. Muitas coisas aconteceram em minha vida de janeiro pra cá, uma delas é que estou GRÁVIDA!!! Sim, vou ser mamãe e já estou com 3 meses e meio! Desde que descobri parei com os blogs porque enjoei demais, passei tão mal que perdi 5kg! Mas agora graças à Deus estamos todos bem! E vamos ao que interessa e ao que é importante, um tratamento de fertilidade gratuito em São Paulo.

Vocês conhecem alguém com problemas para engravidar? Eu conheço várias pessoas. Acompanhei o drama de algumas amigas que tentaram durante anos ter um bebê. Inclusive minha irmã fez tratamento por 5 anos e não deu certo.
Foram anos de frustração (quando o tratamento não dava certo), de aperto (muitas fizeram empréstimos no banco e pagam até hoje a dívida) e de casamento balançando (algumas relações não sobreviveram ao estresse das várias tentativas). Somente quando ela desistiu e achou que não ia mais ser mãe, foi que engravidou!
Enfim, o bom é que todas essas pessoas ainda tinham mínimas condições de bancar tratamentos que ultrapassam R$ 10 mil. Mas e quem não tem? Quem não tem, dificilmente realiza o sonho da maternidade. É triste, mas essa é a realidade.
Por isso mesmo me chamou a atenção uma notícia que li na Folha de São Paulo esses dias e que quero dividir com vocês! De acordo com a reportagem, o hospital Pérola Byington, em  São Paulo, expandirá o atendimento em fertilizações gratuitas.
O hospital foi ampliado e, entre outras novidades, apresenta um novo Centro de Reprodução Humana com o dobro da capacidade atual. Anteriormente eram feitas 300 fertilizações gratuitas, e agora seão 600 procedimentos.
Essa notícia é ainda mais importante se levarmos em conta que esse hospital é um dos poucos centros públicos do país que oferece o tratamento a casais com problemas de fertilidade. Ou seja, há uma luz no fim do túnel pra quem tem o sonho de gerar uma vida.
Pena que isso não se estenda a todos os estados do Brasil.
De qualquer maneira, é uma boa notícia, né?
Um beijo,
Raquel

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MELASMA.


Uma das maiores preocupações das grávidas são as manchas no rosto: o famoso e terrível Melasma.
O melasma é caracterizado por manchas escuras, acastanhadas na face que surgem, na grande maioria dos casos, em mulheres, com mais de 25 anos, após a gravidez ou uso de pílulas anticoncepcional ou reposição hormonal. Mas pode surgir em pessoas que nunca engravidaram, que não usam hormônios e até mesmo em homens. Quando aparece na gravidez é chamado de Cloasma Gravídico. Ele atinge principalmente nas maçãs do  rosto, mas pode atingir testa, queixo, buço, nariz, por isso também pode ser chamado de máscara gravídica.
O melasma ocorre em cerca de 70-75% das gestantes  e 10-30% de mulheres que usam anticoncepcionais hormonais. A intensidade do melasma  pode variar de bem discreto, quase imperceptível até muito acentuada, desfigurante.
Sua causa ainda não é totalmente definida, mas sabemos os fatores que contribuem para o seu aparecimento:
  • Predisposição racial ou familiar: é mais comum em pessoas de pele morena
  • Gravidez
  • Uso de hormônios: pílulas e terapia de reposição hormonal
  • Exposição solar: é o principal fator desencadeante
  • Luz visível: até a luz das lâmpadas podem manchar
  • Cosméticos e medicamentos: o uso incorreto de algumas substâncias pode agravar o quadro
Dependendo da profundidade do pigmento na pele, o melasma pode ser de 3 tipos:
  • Epidérmico: mais superficial, mais fácil de tratar
  • Dérmico: mais profundo, tratamento mais difícil
  • Misto
Notícia boa: a maioria desaparece completamente em até 1 ano após o parto. Mas… alguns são persistentes e atormentam nossas vidas por muito tempo.
E agora vocês me perguntam: Mas e aí, o que a gente faz para prevenir? Tarde demais, elas já apareceram e agora ?
Bom, o ponto fundamental na prevenção e no tratamento do melasma é aPROTEÇÃO SOLAR! Fuja do Sol mais do que nunca !!! A pele de quem tem melasma é muito mais sensível ao Sol, e continua sendo mesmo após o tratamento. Use protetor solar FPS 30 ou mais, com proteção contra UVA e UVB, que tenham agentes químicos e físicos (dióxido de titânio ou óxido de zinco). Repasse a cada 3 horas e no verão os cuidados devem ser redobrados. Alguns protetores tem cor de base para disfarçar a mancha (é base! é protetor!). Sugestões:










  1. Anthelios XL 50+ creme com cor    
  2. Avène 50 compacto Sable
  3. Heliocare Compacto FPS 50
  4. Episol Ultra FPS 50 loção oil free
  5. ADCOS Bloqueador Solar Tonalizante Base Stick FPS47
  6.  Minesol Actif Unify FPS 60 – ROC
  7. Spectraban T Color Base – loção fluida FPS 35
  8. Spectraban T Color Base Compacta FPS 39
 O protetor solar é o único produto que as grávidas podem usar, tanto para prevenir quanto para tratar o Melasma. O tratamento mesmo só poderá ser feito depois da gravidez. Até porque como nesta fase os hormônios estão bombando o resultado do tratamento será ruim e lembrando que a maioria desaparece após o parto sem nenhum tratamento.
Existem diversos e bons agentes clareadores que podem ser usados em casa na forma de creme, gel, loção, que devem ser prescritos pelo dermatologista.  A hidroquinona é o despigmentante mais utilizado e mais eficaz. Ela age impedindo a formação de melanina. Pode ser usada na concentração de 2-5%. A associação de hidroquinona com tretinoína e corticóide é consagrada e é conhecida como fórmula de Kligman.
Outros agentes clareadores são: ácido retinóico, arbutim, ácido azeláico, vitamina C, ácido glicólico, ácido kójico. A associação de agentes tem uma boa resposta. Podem ser manipulados ou produtos já existentes no mercado.
Outro tratamento que tem boa ação clareadora são os peelings, que são feitos nos consultórios dermatológicos. Geralmente, são peelings superficiais e seriados, ou seja, são necessárias várias sessões para ter um bom resultado. Existem também os lasers, que devem ser usados como tratamento complementar nos melasmas persistentes.
Pacientes que usam pílula e têm melasma de difícil tratamento, devem conversar com o ginecologista e mudar o método anticoncepcional. Hoje fala-se muito do uso de comprimidos antioxidantes a base de vitamina C, vitamina E e picnogenol como adjuvantes do tratamento. Os resultados parecem ser promissores, mas ainda é controverso.
Os resultados do tratamento costumam aparecer após 1 ou 2 meses. A palavra-chave para o sucesso do tratamento é PERSISTÊNCIA!!
Notícia ruim: a mancha reaparece ou escurece muito facilmente, com qualquer Solzinho. É fundamental a manutenção com o uso de protetor solarsempre. 
Grávidas não se desesperem e curtam esse momento maravilhoso, depois é só correr atrás do prejuízo e tudo vai dar certo!! Consultem o dermatologista para saber o tratamento adequado para o seu caso.
Bjinhos!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Diet e light para grávidas e crianças.


Os prós e os contras do consumo desses produtos na infância e na gestação, quando as necessidades nutricionais são bastante peculiares.



Com as prateleiras repletas de produtos cujas embalagens anunciam a presença de adoçante ou a restrição de algum ingrediente, pode ser difícil decidir entre eles e as versões originais. Conversamos com especialistas no assunto para esclarecer as vantagens e desvantagens desses alimentos e, assim, facilitar sua escolha

1) Grávidas podem ingerir adoçantes ou produtos que os contenham?
A última década coleciona uma série de pesquisas sobre o assunto e mesmo assim médicos e especialistas não chegaram a nenhuma conclusão. Até porque é difícil realizar estudos sem colocar mãe e filho em risco. Enquanto alguns obstetras liberam o uso de adoçantes sem grandes restrições, outros preferem não arriscar, a não ser em casos de doenças específicas, como o diabete gestacional. Por isso, é melhor evitar produtos diet – os que substituem açúcar por adoçante - por conta própria: prefira seguir a orientação do seu obstetra ou de um nutricionista. E quando consumir algo light (produtos com algum ingrediente restrito em relação à versão original) observe se não há adição de adoçante.

2) E crianças, podem consumir produtos com adoçantes?
Também não há estudos conclusivos sobre isso. Quando existe uma restrição médica, como o diabete, os médicos liberam o uso de adoçantes assim como o de produtos que os possuam em sua composição. Vale lembrar que, nesse caso, a indicação são os produtos diet, isentos de açúcar. Os light possuem uma quantidade menor de gordura, açúcar ou calorias e são mais indicados quando o problema é a obesidade. Mas sempre é preciso ter uma orientação médica para não prejudicar o desenvolvimento da criança, qualquer que seja a situação.

3) Quais os tipos de adoçante mais recomendados?
De acordo com os resultados de pesquisas recentes, adoçantes a base de stévia e sucralose são os mais seguros. Consequentemente, é sempre melhor optar por produtos que contenham esses tipos em sua composição. A stévia é um adoçante natural extraído de uma planta de mesmo nome. Seu inconveniente é possuir um sabor residual amargo muito intenso, que não cai no gosto de algumas pessoas. Já a sucralose é um adoçante artificial produzido a partir da sacarose e que possui sabor bastante agradável. Mas, ela não é totalmente inofensiva: estudos têm mostrado que a sucralose poderia atuar de forma negativa no intestino, diminuindo as bactérias benéficas que o colonizam.
Os demais ainda estão sob suspeita: o ciclamato está, atualmente, no banco dos réus e foi banido nos Estados Unidos pelo FDA (Food and Drug Administration). No Brasil, ainda é amplamente utilizado, principalmente nos refrigerantes diet, light e zero. Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) não se manifesta, o melhor é ler o rótulo do produto para conferir qual o adoçante empregado na formulação. Aspartame e sacarina sódica devem ser evitados pelas gestantes e crianças, pois não há um consenso sobre a sua segurança durante a gestação ou no desenvolvimento infantil.  

4) Existe uma quantidade máxima de adoçante permitida para ser usada, considerada segura?
Aqui no Brasil, as recomendações mais recentes foram elaboradas pela ANVISA em 2008 e são válidas para todas as pessoas, incluindo grávidas e crianças.  Ela é expressa em miligramas de adoçante por quilo de peso por dia. Para a sucralose, por exemplo, a ingestão diária máxima deve ser de 15 miligramas por quilo de peso. Assim, uma pessoa que pesa 60 quilos poderia consumir, no máximo, 900 mg de sucralose diariamente– um pouco mais de um saquinho, daqueles que usamos para adoçar um café. Quando se trata da stévia, essa quantidade é menor: 5,5 mg por quilo de peso por dia. Apesar de ambos serem considerados seguros, convém não ultrapassar muito os valores sugeridos.

5) Em que casos os produtos com adoçantes são vantajosos para grávidas?
Alguns obstetras acreditam que o adoçante é adequado quando há riscos de diabetes gestacional. Se a mulher apresenta taxas de açúcar nas alturas antes ou durante a gravidez, deve consumir o produto com  orientação de um médico ou nutricionista. No caso de mulheres que começam uma gestação acima do peso ou engordam muito durante os nove meses, o uso de produtos com adoçantes deve ser associado a uma alimentação regrada. Os adoçantes, sozinhos, não vão controlar o ganho de peso.

6) Como os produtos com adoçantes podem ajudar as crianças?
Para os pequenos, a orientação é a mesma destinada às barrigudas: no caso de doenças restritivas, o adoçante é, praticamente, a única forma de consumir doces e similares. Mas, quando a questão é o excesso de peso, é necessário muito cuidado. Antes de optar por produtos diet e light, é melhor recorrer a uma reeducação alimentar, supervisionada por um médico ou nutricionista, para garantir o consumo de todos os nutrientes de que a criança precisa para se desenvolver bem.

7) Existem substitutos mais adequados?
Quando não há restrição médica e o objetivo é o controle do peso,  pode-se substituir o açúcar refinado por outras versões, ao invés de optar pelo adoçante. Vale experimentar o açúcar mascavo, muito mais nutritivo do que o refinado, ou mel. Outra boa atitude é refletir se o alimento realmente precisa ser adoçado. Alguns sucos, por exemplo,  já contam com o sabor adocicado natural da fruta, proveniente da frutose.

8) A mulher pode ingerir adoçantes na fase de amamentação?
Sim, pode, desde que leve em conta as mesmas orientações do período gestacional. Mas, é bom saber que não há nenhum estudo conclusivo sobre o assunto. Por isso, não há, ainda, como mensurar a real interferência do adoçante no desenvolvimento do bebê, caso ele seja absorvido por meio do leite materno. Caso não exista uma razão médica que justifique o consumo, o melhor é optar por outras soluções, como usar o açúcar em quantidade reduzida.

Bjs!!!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Palpite tem limite!


A mãe, a sogra, a vizinha e até a ilustre desconhecida no elevador vão ter algo a dizer sobre a sua gravidez. Reunimos respostas bem-humoradas para neutralizar os efeitos do bombardeio de opiniões.



Hum, essa barriga redonda...Tem certeza de que é menino?
Adivinhar o sexo do bebê (independentemente do que mostra o ultrassom) é tão clássico quanto apostar em bolão de final de Copa do Mundo. E cada pessoa vai ter uma opinião diferente: barriga redonda é menina; pontuda, menino... ou vice-versa. “Nada a ver! Minhas três barrigas foram todas iguais”, diz a chef de cozinha Mayra Abbondanza Abucha, de São Paulo. O jogo de loteria com o seu filho faz você perder a paciência? Célia Leão, consultora de etiqueta, de São Paulo, entrega a resposta certa: “Não faz diferença. Qualquer que seja o sexo, essa criança é bem-vinda e amada”.

Não são gêmeos mesmo?
“Essa já me fizeram! Quase respondi: ‘Não quer entrar para checar?’ ”, lembra Mayra. Se preferir uma atitude mais low profile, um sorriso amarelo e silêncio bastam.

Já no sétimo mês? A sua barriga está tão pequena!
Sinta-se uma felizarda, já que o comentário pode camuflar um elogio à sua silhueta esguia. Não há motivo para colecionar mais essa encucação na reta final. Se o obstetra garantiu que está tudo bem com o bebê, acredite e comemore!

Ainda não sentiu mexer? Que estranho...
“Quem tiver coragem de dizer isso a uma grávida merece ficar sem resposta! Eu olharia firme e fixamente para a pessoa e mudaria de assunto”, sugere Célia.

Xi, você não vai conseguir amamentar...
Será que a pessoa é vidente para dar um diagnóstico desses? Só piora se emendar com recomendações do tipo: “Tem que tomar sol nas mamas para não racharem”...“A fórmula: ‘Sigo o que manda o obstetra’ é um bom mantra para lidar com conselhos invasivos”, ensina a psicóloga Isabel Gonçalves, de São Paulo.

Como você está pesada!
“Comentar quanto a grávida engordou devia ser proibido por lei. Afinal, ninguém tem nada com isso”, afirma Mayra. Tente não se irritar. Como diz Célia, grávida e clima são assuntos de quem não tem do que falar. Limite-se a uma resposta curta – “verdade”,“tem razão”, “pode deixar” – e corte a conversa.

Olha, se não nascer loiro de olho azul, vai ser filho do padeiro
Não existe comentário mais equivocado, mas há quem o faça. “Quando nasceram meus gêmeos, Daniel e Rafael, eles eram a versão morena do pai, mas com olhinhos puxados. Um parente foi me visitar na maternidade e, depois de olhar os bebês, exclamou: ‘Nossa, parecem filhos de japonês!’ Tem cabimento fazer uma observação dessas? Respondi que o tintureiro não saía lá de casa...”, conta a atriz Mayara de Castro, que interpreta a peça e escreve o blog Filhos Não Vêm com Manual (filhosnaovemcommanual.blogspot.com).

A mala da maternidade ainda não está pronta?
Já não basta a própria ansiedade de querer fazer tudo per-fei-to: separar as roupinhas, entonando as cores de body, calça e meia, colocar cada muda num envelope de pano, organizar em detalhes a mala especialmente comprada para a ocasião... “Seja qual for o motivo da demora, não precisa se explicar. Saia com algo do tipo: ‘Em caso de emergência, meu marido é expert em arrumação’ ou: ‘Qualquer coisa, compro tudo na maternidade’ ”, sugere Célia.

Não fica irritada, querida... Faz mal para o bebê!
Só de ouvir essa observação, o mau humor triplica.“Pior quando o marido fala que você está irritada porque está grávida...”, confessa Mayra. Respire, respire, respire (pode ser cachorrinho).

Já está economizando para as fraldas?
Na 30a vez em que ouvir essa “piada”, ela perde a graça (embora seja verdade – haja fralda!). “Pois é, acredita que até a escola já está paga?”, diria Célia.

Não fez chá de bebê?
Você pode brincar, dizendo que já comprou o enxoval todo em Miami ou que seu bebê vai herdar tudo do primo ou do irmão mais velho. Não precisa entrar em detalhes nem explicar se gosta ou não dessas reuniões.

Aproveita para dormir!
Apesar de você estar in love com a barriga e nenhuma previsão pessimista ser capaz de atrapalhar o romance, esse é um conselho que vale a pena escutar e responder com um “tem razão”. Pena que não dê para acumular horas extras de sono para o saldo estar positivo quando o bebê nascer. Por isso, curta a gestação, aproveite para relaxar(dormindo ou fazendo o que mais gosta) e combine desde já um bem-bolado com o marido para as futuras madrugadas na poltrona de amamentação.

Vai tentar parto normal, né?
Essa pergunta é clássica. Pior que você não tem muita saída: se falar que a cesárea já está marcada, vai ter que lidar com a expressão de espanto do interlocutor. Se disser que parto normal é sua opção custe o que custar, poderá enxergar a dor no rosto dele. “Muito chata essa cobrança”, afirma Mayra, que passou por três partos normais. O jeito é fazer cara de paisagem e jogar a responsabilidade para o médico ou diretamente para o Todo-Poderoso: “Seja o que Deus quiser!”

Samanta? Ih, o apelido dela vai ser jamanta...
Bianca, Caio, Sofia, Denis... Seja qual for o nome pretendido sempre aparece um engraçadinho para encontrar algum apelido bobo ou fazer uma rima infame. Uma risada irônica deve dar um jeito na situação. Afinal, o filho é seu e ninguém tem nada a ver com as suas preferências (a menos que você tenha escolhido Hypotenusa... que existe!).

Não muda o tamanho do sutiã que o peito cai, viu?
“Desculpa, mas não vai dar para ficar sem respirar por nove meses”, brinca Célia. Um sutiã um tamanho maior com boa sustentação vai deixar os seios mais bonitos do que um PP esmagando a comissão de frente. Além disso, você tem uma ótima desculpa para comprar lingerie nova. Quer argumento melhor?

Você não vai ser daquelas que vivem de pijama, depois que o bebê nascer, né?
Nas primeiras semanas, por que não? É o tempo para se acostumar com a nova rotina e as demandas do seu filho. E, se você se sentir melhor de pijama... O que interessa é o seu bem-estar e o do pequeno.

Agora, na reta final, o momento mais caliente a dois será dormir de conchinha.
“Que falta de imaginação!”, seria a resposta de Célia. Precisa de mais detalhes?

Você tomando café?
Assim como a barriga, também o cardápio da grávida vira domínio público. Café, refrigerante, adoçante são criticados... Erva-doce, gengibre, camomila fazem bem... “Apesar de a maioria das afirmações ser crendice, se o comentário vier da mãe ou da avó, eu não retrucaria. Essa troca traz proximidade em um momento especial”, diz Mayara. E é claro que você não precisa acatar o conselho.

Bjinhos!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

6 perguntas-chave sobre amamentação.


Além dos benefícios mais conhecidos, o aleitamento favorece o desenvolvimento orofacial. Fique por dentro desta e de outras questões cruciais sobre o assunto.



 A amamentação tem reflexos futuros na respiração, dentição e fala da criança, além de promover um vínculo de amor e carinho entre a criança e a mãe. Quando o bebê é amamentado, não só se alimenta como realiza um exercício físico muito importante, que estimula o crescimento harmonioso das estruturas orais e faciais. Conversamos com a fonoaudióloga Camille Siqueira, do Grupo FonoVital, no Rio de Janeiro, e com a odontopediatra Lucia Coutinho, de São Paulo para esclarecer algumas das principais dúvidas referentes ao tema:

1) Por que a amamentação é importante?
As vantagens do aleitamento materno são inquestionáveis tanto para a mãe como para o bebê. A amamentação tem o efeito de reduzir a incidência de doenças alérgicas, otite média, infecções respiratórias e diabetes. Os benefícios são de ordem nutricional, imunológica, psicológica, ortodôntica, social e cultural. Entretanto, o que poucas mamães sabem é que a amamentação tem reflexos futuros na respiração, dentição e fala da criança.

Ao nascer, o bebê tem a mandíbula muito pequena, que irá alcançar um tamanho equilibrado em relação à maxila, ao ter seu crescimento estimulado pela sucção do peito. Maxilares mais bem desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento da dentição. Músculos firmes ajudarão na fala.

2) Como deve ser realizado o aleitamento?
No caso da amamentação natural, é fundamental que a boca do bebê se encaixe bem no peito, englobando não só o bico, com também a aréola. Essa é a posição que favorece uma boa respiração nasal e faz com que o bebê exerça a força necessária para desenvolver os músculos da face. Além disso, a língua fica na posição ideal para o movimento de deglutição.
Em relação à mamadeira, é importante verificar o tamanho e formato do bico, para que desempenhem as mesmas funções do aleitamento natural. Esses cuidados estimulam um adequado desenvolvimento das arcadas dentárias, ajudando, também, no processo de fala.

3) Quais as vantagens da amamentação natural?
O bebê que suga o bico de borracha adota um padrão de sucção diferente daquele adotado com a mama, uma vez que os movimentos da língua não são os naturais e a musculatura é empregada de forma incorreta. Na amamentação natural, a criança tem maiores condições de satisfazer suas necessidades sensório-motoras globais e, particularmente, sua necessidade oral, porque através da sucção do peito exercita por mais tempo os seus órgãos fono-articulatórios. Na amamentação artificial, esse processo tende a ocorrer de forma muito passiva.

4) Como escolher a mamadeira adequada?
O bico da mamadeira deverá ser sempre ortodôntico, observando a indicação própria para a idade. Não aumente o furo do bico da mamadeira, porque é importante que a criança exercite a função de sucção, cujo esforço é necessário para o desenvolvimento da face. Não é indicado fazer da mamadeira uma companheira ao longo de anos, pois habituará a criança a uma dieta mole e adocicada. A mastigação dará continuidade à tarefa de exercitar ossos e músculos da face. O ideal é que a mamadeira seja de vidro, com bico anatômico e tamanho apropriado para cada faixa etária da criança.

5) Qual a idade máxima da criança para amamentação?
O aleitamento exclusivo materno é recomendado até os 6 meses, período em que começa a introdução de sucos e, em seguida, a alimentação pastosa. Nesta fase, a amamentação no peito é substituída pela mamadeira, e esta deve ser removida por volta dos dois ou três anos da idade.

6) Quais as principais dicas para as mães?
- Durante a mamada, a criança deve ficar em posição mais vertical, quase sentada no colo da mãe. Isso evita que o leite escorra para a tuba auditiva, provocando otite de repetição.
- Mude o bebê de posição, durante a mamada, porque enquanto suga o seio da mãe, apenas um de seus olhos fica liberado para explorar o mundo e é importante que isso aconteça de forma binocular para desenvolver a acuidade visual.
- Durante a gravidez, é preciso examinar as mamas e verificar a forma dos mamilos. Se eles forem planos ou invertidos, existem exercícios próprios para transformá-los em um mamilo adequado para ser bem abocanhado e sugado pelo bebê.
-Aumente a ingestão de líquidos para estimular a produção de leite.
- O horário das mamadas deve ser livre: a criança deverá ser amamentada sempre que tiver fome e durante o tempo que quiser. Quando mais completo for o esvaziamento das mamas, maior será a fabricação de leite.
- Um ambiente calmo e tranqüilo, com o contato visual entre a criança e a mãe durante a amamentação, é fundamental para a qualidade do aleitamento.

Bjinhos!