terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Palpite tem limite!


A mãe, a sogra, a vizinha e até a ilustre desconhecida no elevador vão ter algo a dizer sobre a sua gravidez. Reunimos respostas bem-humoradas para neutralizar os efeitos do bombardeio de opiniões.



Hum, essa barriga redonda...Tem certeza de que é menino?
Adivinhar o sexo do bebê (independentemente do que mostra o ultrassom) é tão clássico quanto apostar em bolão de final de Copa do Mundo. E cada pessoa vai ter uma opinião diferente: barriga redonda é menina; pontuda, menino... ou vice-versa. “Nada a ver! Minhas três barrigas foram todas iguais”, diz a chef de cozinha Mayra Abbondanza Abucha, de São Paulo. O jogo de loteria com o seu filho faz você perder a paciência? Célia Leão, consultora de etiqueta, de São Paulo, entrega a resposta certa: “Não faz diferença. Qualquer que seja o sexo, essa criança é bem-vinda e amada”.

Não são gêmeos mesmo?
“Essa já me fizeram! Quase respondi: ‘Não quer entrar para checar?’ ”, lembra Mayra. Se preferir uma atitude mais low profile, um sorriso amarelo e silêncio bastam.

Já no sétimo mês? A sua barriga está tão pequena!
Sinta-se uma felizarda, já que o comentário pode camuflar um elogio à sua silhueta esguia. Não há motivo para colecionar mais essa encucação na reta final. Se o obstetra garantiu que está tudo bem com o bebê, acredite e comemore!

Ainda não sentiu mexer? Que estranho...
“Quem tiver coragem de dizer isso a uma grávida merece ficar sem resposta! Eu olharia firme e fixamente para a pessoa e mudaria de assunto”, sugere Célia.

Xi, você não vai conseguir amamentar...
Será que a pessoa é vidente para dar um diagnóstico desses? Só piora se emendar com recomendações do tipo: “Tem que tomar sol nas mamas para não racharem”...“A fórmula: ‘Sigo o que manda o obstetra’ é um bom mantra para lidar com conselhos invasivos”, ensina a psicóloga Isabel Gonçalves, de São Paulo.

Como você está pesada!
“Comentar quanto a grávida engordou devia ser proibido por lei. Afinal, ninguém tem nada com isso”, afirma Mayra. Tente não se irritar. Como diz Célia, grávida e clima são assuntos de quem não tem do que falar. Limite-se a uma resposta curta – “verdade”,“tem razão”, “pode deixar” – e corte a conversa.

Olha, se não nascer loiro de olho azul, vai ser filho do padeiro
Não existe comentário mais equivocado, mas há quem o faça. “Quando nasceram meus gêmeos, Daniel e Rafael, eles eram a versão morena do pai, mas com olhinhos puxados. Um parente foi me visitar na maternidade e, depois de olhar os bebês, exclamou: ‘Nossa, parecem filhos de japonês!’ Tem cabimento fazer uma observação dessas? Respondi que o tintureiro não saía lá de casa...”, conta a atriz Mayara de Castro, que interpreta a peça e escreve o blog Filhos Não Vêm com Manual (filhosnaovemcommanual.blogspot.com).

A mala da maternidade ainda não está pronta?
Já não basta a própria ansiedade de querer fazer tudo per-fei-to: separar as roupinhas, entonando as cores de body, calça e meia, colocar cada muda num envelope de pano, organizar em detalhes a mala especialmente comprada para a ocasião... “Seja qual for o motivo da demora, não precisa se explicar. Saia com algo do tipo: ‘Em caso de emergência, meu marido é expert em arrumação’ ou: ‘Qualquer coisa, compro tudo na maternidade’ ”, sugere Célia.

Não fica irritada, querida... Faz mal para o bebê!
Só de ouvir essa observação, o mau humor triplica.“Pior quando o marido fala que você está irritada porque está grávida...”, confessa Mayra. Respire, respire, respire (pode ser cachorrinho).

Já está economizando para as fraldas?
Na 30a vez em que ouvir essa “piada”, ela perde a graça (embora seja verdade – haja fralda!). “Pois é, acredita que até a escola já está paga?”, diria Célia.

Não fez chá de bebê?
Você pode brincar, dizendo que já comprou o enxoval todo em Miami ou que seu bebê vai herdar tudo do primo ou do irmão mais velho. Não precisa entrar em detalhes nem explicar se gosta ou não dessas reuniões.

Aproveita para dormir!
Apesar de você estar in love com a barriga e nenhuma previsão pessimista ser capaz de atrapalhar o romance, esse é um conselho que vale a pena escutar e responder com um “tem razão”. Pena que não dê para acumular horas extras de sono para o saldo estar positivo quando o bebê nascer. Por isso, curta a gestação, aproveite para relaxar(dormindo ou fazendo o que mais gosta) e combine desde já um bem-bolado com o marido para as futuras madrugadas na poltrona de amamentação.

Vai tentar parto normal, né?
Essa pergunta é clássica. Pior que você não tem muita saída: se falar que a cesárea já está marcada, vai ter que lidar com a expressão de espanto do interlocutor. Se disser que parto normal é sua opção custe o que custar, poderá enxergar a dor no rosto dele. “Muito chata essa cobrança”, afirma Mayra, que passou por três partos normais. O jeito é fazer cara de paisagem e jogar a responsabilidade para o médico ou diretamente para o Todo-Poderoso: “Seja o que Deus quiser!”

Samanta? Ih, o apelido dela vai ser jamanta...
Bianca, Caio, Sofia, Denis... Seja qual for o nome pretendido sempre aparece um engraçadinho para encontrar algum apelido bobo ou fazer uma rima infame. Uma risada irônica deve dar um jeito na situação. Afinal, o filho é seu e ninguém tem nada a ver com as suas preferências (a menos que você tenha escolhido Hypotenusa... que existe!).

Não muda o tamanho do sutiã que o peito cai, viu?
“Desculpa, mas não vai dar para ficar sem respirar por nove meses”, brinca Célia. Um sutiã um tamanho maior com boa sustentação vai deixar os seios mais bonitos do que um PP esmagando a comissão de frente. Além disso, você tem uma ótima desculpa para comprar lingerie nova. Quer argumento melhor?

Você não vai ser daquelas que vivem de pijama, depois que o bebê nascer, né?
Nas primeiras semanas, por que não? É o tempo para se acostumar com a nova rotina e as demandas do seu filho. E, se você se sentir melhor de pijama... O que interessa é o seu bem-estar e o do pequeno.

Agora, na reta final, o momento mais caliente a dois será dormir de conchinha.
“Que falta de imaginação!”, seria a resposta de Célia. Precisa de mais detalhes?

Você tomando café?
Assim como a barriga, também o cardápio da grávida vira domínio público. Café, refrigerante, adoçante são criticados... Erva-doce, gengibre, camomila fazem bem... “Apesar de a maioria das afirmações ser crendice, se o comentário vier da mãe ou da avó, eu não retrucaria. Essa troca traz proximidade em um momento especial”, diz Mayara. E é claro que você não precisa acatar o conselho.

Bjinhos!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

6 perguntas-chave sobre amamentação.


Além dos benefícios mais conhecidos, o aleitamento favorece o desenvolvimento orofacial. Fique por dentro desta e de outras questões cruciais sobre o assunto.



 A amamentação tem reflexos futuros na respiração, dentição e fala da criança, além de promover um vínculo de amor e carinho entre a criança e a mãe. Quando o bebê é amamentado, não só se alimenta como realiza um exercício físico muito importante, que estimula o crescimento harmonioso das estruturas orais e faciais. Conversamos com a fonoaudióloga Camille Siqueira, do Grupo FonoVital, no Rio de Janeiro, e com a odontopediatra Lucia Coutinho, de São Paulo para esclarecer algumas das principais dúvidas referentes ao tema:

1) Por que a amamentação é importante?
As vantagens do aleitamento materno são inquestionáveis tanto para a mãe como para o bebê. A amamentação tem o efeito de reduzir a incidência de doenças alérgicas, otite média, infecções respiratórias e diabetes. Os benefícios são de ordem nutricional, imunológica, psicológica, ortodôntica, social e cultural. Entretanto, o que poucas mamães sabem é que a amamentação tem reflexos futuros na respiração, dentição e fala da criança.

Ao nascer, o bebê tem a mandíbula muito pequena, que irá alcançar um tamanho equilibrado em relação à maxila, ao ter seu crescimento estimulado pela sucção do peito. Maxilares mais bem desenvolvidos propiciarão um melhor alinhamento da dentição. Músculos firmes ajudarão na fala.

2) Como deve ser realizado o aleitamento?
No caso da amamentação natural, é fundamental que a boca do bebê se encaixe bem no peito, englobando não só o bico, com também a aréola. Essa é a posição que favorece uma boa respiração nasal e faz com que o bebê exerça a força necessária para desenvolver os músculos da face. Além disso, a língua fica na posição ideal para o movimento de deglutição.
Em relação à mamadeira, é importante verificar o tamanho e formato do bico, para que desempenhem as mesmas funções do aleitamento natural. Esses cuidados estimulam um adequado desenvolvimento das arcadas dentárias, ajudando, também, no processo de fala.

3) Quais as vantagens da amamentação natural?
O bebê que suga o bico de borracha adota um padrão de sucção diferente daquele adotado com a mama, uma vez que os movimentos da língua não são os naturais e a musculatura é empregada de forma incorreta. Na amamentação natural, a criança tem maiores condições de satisfazer suas necessidades sensório-motoras globais e, particularmente, sua necessidade oral, porque através da sucção do peito exercita por mais tempo os seus órgãos fono-articulatórios. Na amamentação artificial, esse processo tende a ocorrer de forma muito passiva.

4) Como escolher a mamadeira adequada?
O bico da mamadeira deverá ser sempre ortodôntico, observando a indicação própria para a idade. Não aumente o furo do bico da mamadeira, porque é importante que a criança exercite a função de sucção, cujo esforço é necessário para o desenvolvimento da face. Não é indicado fazer da mamadeira uma companheira ao longo de anos, pois habituará a criança a uma dieta mole e adocicada. A mastigação dará continuidade à tarefa de exercitar ossos e músculos da face. O ideal é que a mamadeira seja de vidro, com bico anatômico e tamanho apropriado para cada faixa etária da criança.

5) Qual a idade máxima da criança para amamentação?
O aleitamento exclusivo materno é recomendado até os 6 meses, período em que começa a introdução de sucos e, em seguida, a alimentação pastosa. Nesta fase, a amamentação no peito é substituída pela mamadeira, e esta deve ser removida por volta dos dois ou três anos da idade.

6) Quais as principais dicas para as mães?
- Durante a mamada, a criança deve ficar em posição mais vertical, quase sentada no colo da mãe. Isso evita que o leite escorra para a tuba auditiva, provocando otite de repetição.
- Mude o bebê de posição, durante a mamada, porque enquanto suga o seio da mãe, apenas um de seus olhos fica liberado para explorar o mundo e é importante que isso aconteça de forma binocular para desenvolver a acuidade visual.
- Durante a gravidez, é preciso examinar as mamas e verificar a forma dos mamilos. Se eles forem planos ou invertidos, existem exercícios próprios para transformá-los em um mamilo adequado para ser bem abocanhado e sugado pelo bebê.
-Aumente a ingestão de líquidos para estimular a produção de leite.
- O horário das mamadas deve ser livre: a criança deverá ser amamentada sempre que tiver fome e durante o tempo que quiser. Quando mais completo for o esvaziamento das mamas, maior será a fabricação de leite.
- Um ambiente calmo e tranqüilo, com o contato visual entre a criança e a mãe durante a amamentação, é fundamental para a qualidade do aleitamento.

Bjinhos!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012




Sabia que o leite materno, se congelado corretamente, dura até 15 dias? No freezer, a papinha também tem longa duração. Assim, fica fácil  organizar as refeições do bebê, mesmo que você tenha uma rotina agitada

Se você trabalha o dia todo e não consegue preparar a comida do bebê na hora, nem oferecer o peito com a frequência ideal, existe solução. Basta manter os alimentos no congelador, da maneira adequada. Confira as dicas das nutricionistas Paula Fernandes Castilho, diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição e Camila Borduqui, do Centro de Estética da Clínica Alan Landecker, ambos em São Paulo:

Leite materno pode ser congelado?
Sim. Mas é importante avisar que pode haver perda de algumas propriedades e nutrientes, que acabam oxidando, como acontece com qualquer alimento que não é consumido na hora.
“Mesmo assim, o leite materno contém o melhor equilíbrio de nutrientes para o bebê”, diz Paula. Por isso, melhor congelar do que parar de amamentar por falta de tempo, ok?

Como fazer?
Será preciso coletar e armazenar, tomando muito cuidado com a higiene. Veja só:

Antes da coleta
  •  Esterilize mamadeiras e utensílios que serão utilizados (em água fervente)
  • Lave, cuidadosamente, as mãos e os seios e massageie as mamas, com movimentos circulares. “Utilize álcool 70% nas mãos, para eliminar eventuais micro-organismos”, ensina Camila.

Durante a coleta
  • Você pode usar bombinha ou fazer a coleta manual: para extrair o leite da mama direita, use a mão esquerda e vice-versa. Segure o recipiente com a mão livre. O dedo polegar deve ser posicionado na aréola, acima do mamilo e o indicador, por baixo, para exercer pressão. Repita o movimento diversas vezes. “O procedimento não deve provocar dor”, avisa Paula.
  •  A retirada de cada mama deve durar de 3 a 5 minutos. Alterne os seios, até que o tempo de toda a operação totalize de 20 a 30 minutos.
  •  Despreze os primeiros jatos. “Este leite contém uma maior quantidade de bactérias”, explica Camila.

Depois da coleta
  •  Armazene o leite. O recipiente ideal é o de vidro, com tampa.
  • Deixe um espaço, no topo do recipiente, antes de tampá-lo. Modere na quantidade de leite, para evitar desperdícios. “Programe-se e calcule as porções”, diz Paula.
  • A refrigeração (no freezer) deve ser imediata, após a coleta.
Lembre-se: o leite dura 24 horas na geladeira e até 15 dias no freezer. Por isso, vale colar uma etiqueta em cada vidro, com a data de coleta e de validade.

Descongelamento do leite: como servi-lo para o bebê

  • Na hora de oferecê-lo ao pequeno, aqueça-o em banho-maria.
  • Evite o micro-ondas. A fervura também é contraindicada, porque destrói nutrientes.
  • Antes de servir, agite o leite, lentamente, para misturar a gordura.
  • As sobras devem ser desprezadas – nada de congelar novamente!
  • Atenção: o leite não deve ficar em temperatura ambiente por mais de uma hora.
  • Ao utilizar mamadeira, ela precisa ser higienizada, previamente, com sabão neutro e água corrente. Antes de cada mamada, também é recomendado ferver o bico, por cinco minutos. “Isso é importante para evitar infecções do sistema digestivo e outros problemas causados por germes, como o sapinho”, avisa Paula.

Como congelar papinhas?

As papinhas também podem ser congeladas, desde que não contenham maionese, ovos ou claras cozinhas, gemas, vegetais crus, iogurte, folhas de verduras e de frutas, além de banana. E nada de colocar no freezer o que sobrou do pratinho da criança. “Alimentos que já entraram em contato com a saliva ficam suscetíveis à contaminação”, avisa Paula.

Recipiente ideal
O alimento pode ser congelado em potes plásticos ou de vidro, desde que eles sejam lavados com sabão neutro e água quente, antes da utilização.

Branqueamento ou resfriamento artificial
Para congelar qualquer alimento, é preciso que ele esteja fresco. Após o preparo, porém, é necessário esperar esfriar. “Se estiver sem tempo, realize o processo de redução da temperatura, chamado de branqueamento”, sugere Paula. Ela ensina como:

1- Coloque o alimento em uma vasilha.
2- Em um recipiente maior, despeje água e gelo.
4- Ponha o menor sobre o maior, com muito cuidado, para não molhar o alimento.
5- Esterilize, com água quente, os potes que irão ao freezer e divida as porções.
6- Cole, em cada pote, um adesivo com a data de preparo e os ingredientes que a refeição contém. Assim, você mantém uma alimentação variada.
7- Para servir, retire o alimento do freezer pela manhã e coloque-o na geladeira. O descongelamento em temperatura ambiente favorece a proliferação de bactérias.

Pode descongelar e congelar de novo?
Não. A multiplicação de bactérias começa no ato do descongelamento e pode se agravar, caso a comida seja congelada novamente. Por isso, armazene porções pequenas, para não haver sobras.
A saber: a maioria das papinhas dura cerca de 30 dias no freezer, mas tudo irá depender do tipo de alimento que a compõe.
Confira alguns exemplos:

  •  Papinha de fruta ou de legumes: poderá ser armazenada durante dois dias na geladeira e congelada por seis meses.
  • Papinha de carne ou de ovo: poderá ser armazenada por um dia na geladeira ou congelada por um a dois meses.
  • Combinações de carne e legumes: podem ser armazenadas por um ou dois dias na geladeira e de um a dois meses congeladas.
Dica: cole uma etiqueta no recipiente, com a data de produção e de validade. Aproveite e anote o sabor, para facilitar a identificação.

Para servir
Um dia antes, retire a papinha do freezer e coloque-a na geladeira. O processo de descongelamento será natural e com menor risco de contaminação bacteriana. No dia seguinte, esquente e sirva.

A verdade sobre a perda de nutrientes
“Não existe alimento que não perca nutrientes quando congelado, mas há dicas para melhorar a conservação”, diz Paula. Fique por dentro:

  • Chuchu, abobrinha e berinjela congelam melhor como prato pronto.
  • Mandioca bem fresca pode ser congelada crua e sem casca.
  • Couve-flor, brócolis, alcachofra e repolho: precisam ser bem lavados. Em seguida, deixados de molho em água com limão e sal por 30 minutos. Assim, eliminam pequenos insetos e duram mais.
  • Ervas para tempero: lave, seque, pique a gosto e congele.
  • Tomate: retire a casca e as sementes antes de preparar molho, suco ou purê.

Bjinhos!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Gravidez no verão!






Sabe aqueles questionamentos básicos de toda gestante? É normal sentir cólica?, Até quando vou ter que amamentar?, Qual o tipo de parto ideal?... O ginecologista e obstetra Corintio Mariani Neto*, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, esclarece estes e outros dilemas frequentes entre as futuras mamães

Toda mulher grávida necessita de uma série de cuidados para que tanto a saúde dela quanto a do bebê não sejam prejudicadas. No verão, devido ao calor excessivo, algumas recomendações merecem atenção especial. O desconforto da gravidez costuma ser muito acentuado durante esta estação do ano, porém, há formas de amenizá-lo.

Evitar o aumento de peso além dos 12 quilos recomendados; frequentar sempre lugares arejados, e manter também a própria casa bem ventilada; ingerir bastante líquido, tendo sempre à mão uma garrafa d’água; proteger a cabeça do sol com um boné ou chapéu são algumas orientações úteis para o bem-estar da gestante. O principal risco em ambientes quentes e abafados é a queda de pressão arterial.

Outra ocorrência frequente é o inchaço nos pés e pernas, que pode ser abrandado permanecendo com as pernas elevadas, na horizontal, sempre que possível. Em caso de inchaço nos dedos das mãos, a grávida deve remover anéis, inclusive a aliança, assim que perceber o desconforto.

As gestantes também devem se atentar para as roupas. Peças arejadas e confortáveis, de preferência de algodão, são sempre a melhor pedida. É importante também usar sempre sutiã, para oferecer o apoio adequado para os seios, prevenindo dores nas costas. Os sapatos são um item importantíssimo: além de confortáveis, sempre com salto baixo. Estes calçados podem evitar quedas, também prováveis e bastante perigosas na gestação. Nesta fase, conforme a barriga cresce, ela altera o centro de gravidade da mulher, que pode perder o equilíbrio com mais facilidade.

Assim como todas as pessoas, também as gestantes devem usar um protetor solar diário com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 30, especialmente no rosto, que deve ser reaplicado com um intervalo máximo de duas horas.

Em locais que seguem o horário de verão, o período mais indicado para exposição ao sol, que costuma ser antes das dez e depois das 16 horas, é, agora, antes das 11 e após as 17 horas. Além dos riscos comuns a todos, esta exposição na gestação pode ocasionar manchas na pele típicas desta fase.

Além do protetor solar, é importantíssimo o uso diário de hidratantes após o banho para evitar estrias, especialmente na barriga, seios, coxas e nádegas, que são os lugares mais comuns.

No ano inteiro, é fundamental que a alimentação da gestante seja saudável e sem exageros. O ideal é comer em pequenas quantidades, várias vezes ao dia e consumir alimentos naturais, como verduras, legumes e frutas. Além de saudáveis, tais alimentos ajudam a controlar o peso e contribuem para o bom funcionamento do intestino. Proteínas, encontradas em carnes magras (de vaca, frango ou peixe), ovos, leite e derivados, também são indicadas para a dieta da gestante. O que deve ser bastante controlada é a ingestão de lipídeos e carboidratos, como carnes gordurosas, massas, frituras e doces, em especial sorvetes. As bebidas alcoólicas não devem ser ingeridas durante a gravidez, pois podem causar sérios danos ao bebê.

Em relação a vitaminas, independentemente da estação do ano, suplementos como os de ferro e ácido fólico serão indicados pelo médico. Este último, aliás, deve ser iniciado cerca de dois a três meses antes da gravidez, para prevenir malformações.

A prática de atividade física é altamente recomendada, principalmente caminhadas e hidroginástica, sempre seguindo orientações médicas individuais. Como regra geral para o verão, os exercícios devem ser praticados nos horários mais frescos da manhã ou no final da tarde.

Durante a gestação, as visitas ao médico obstetra devem ser regulares, conforme sua orientação. Geralmente são mensais até o sétimo mês, quinzenais no oitavo e semanais no último mês. Nestas ocasiões, além de tirar todas as suas dúvidas, a gestante será avaliada, serão solicitados todos os exames e fornecidas todas as recomendações até a próxima consulta. Todas as orientações devem ser seguidas à risca, evitando sustos e complicações.

Bjinhos!!!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Água para as grávidas

gravida-agua

Líquido amniótico, aumento do volume de sangue, necessidade de se livrar de toxinas...Agora que espera um bebê, você precisa caprichar na hidratação. Aprenda a fazer as melhores escolhas e mate sua sede

Sim, você já sabe: água é fundamental para o bom funcionamento do organismo e até para sua beleza. O que você talvez ainda não saiba é que, nos próximos nove meses, ela será importante também para melhorar a circulação sanguínea e a irrigação do útero e da placenta; manter o líquido amniótico em níveis adequados; estabilizar a pressão arterial; e eliminar toxinas que aumentam o risco das perigosas infecções urinárias.

Com tantos benefícios, a recomendação é beber de 1,5 a 2 litros de água por dia, à medida que sente sede. Se você já tem o hábito, vai ser fácil. Senão, precisará se disciplinar para cumprir essa meta. É água demais? Diversifique! “Embora ela seja o líquido mais rapidamente absorvido, sucos, frutas e alimentos com alto teor hídrico também ajudam a manter uma hidratação adequada”, garante o nutrólogo Fernando de Assis Valle, de São Paulo.

Mantendo o nível
Boas opções para você se hidratar e ainda extrair benefícios adicionais para sua gravidez

Suco & cia.
Prefira os naturais, ricos em vitaminas, livres de corantes e de açúcar em excesso. O suco de limão, por seu sabor azedinho, ajuda a aliviar as náuseas dos primeiros meses. A água de coco, rica em sais minerais e nutrientes, atenua o enjoo e a azia, além de atuar como um isotônico natural, regulando o equilíbrio dos líquidos no organismo. E sucos de futas ricas em fibras, como laranja, ameixa e abacaxi, combatem o intestino preso, incômodo frequente a partir do segundo trimestre da gravidez.

Mamãe bezerra
Beba muito leite. Além de ser um alimento poderoso, ele concentra 90% de água. Sem falar nas proteínas e no cálcio – cuja demanda cresce bastante na gravidez. Prefira as versões desnatadas ou semidesnatadas, que contêm menos gordura. Para variar, aposte em vitaminas com leite e nos smoothies,que levam frutas batidas com iogurte.

Fila para o sopão
Caldos e sopas preparados com verduras, legumes e carne hidratam e ainda fornecem minerais e proteínas. Só maneire nos cremes à base de queijo e nas receitas com muita batata e macarrão, que tendem a ser calóricas demais.

Se beber, não faça!

1- Evite líquidos durante as refeições
O obstetra Marco Aurélio Galleta, do Hospital das Clínicas de São Paulo, ensina que você deve ingerir os líquidos nos intervalos, fracionadamente.“Com o aumento do útero, o estômago da grávida é pressionado, ficando com uma capacidade menor e um funcionamento mais lento. Não cabe tudo o que ela consumia antes, principalmente no final da gravidez. Por isso, a recomendação é comer e beber de pouquinho”, explica o médico.

2- Não caia na lenda dos inchaços
Na verdade, a água ajuda a combater a retenção de líquidos causada pelos hormônios da gestação. “Ficar muito tempo de pé ou exagerar no sal é que pode piorar o desconforto”, afirma Galleta. O obstetra lembra que o inchaço é um sintoma natural na gravidez. Só é preciso ficar alerta se ele for excessivo,não diminuir após um período de descanso e atingir, além de pés e pernas, também mãos e rosto. Caso desconfie de algo anormal,comente com seu médico na próxima consulta do pré-natal, para que ele possa averiguar o risco de complicações como pré-eclâmpsia e trombose.

3- Previna-se contra apertos
Se sabe que vai enfrentar um congestionamento, que terá de encarar uma longa reunião de trabalho ou deseja garantir uma boa noite de descanso, suspenda o consumo de água cerca de uma hora antes. Assim, não precisará sofrer com a urgência de buscar um banheiro para fazer xixi nem ficar com o sono entrecortado. “O útero aumentado pressiona a bexiga e faz a grávida ter muito mais vontade de urinar, especialmente nos últimos meses. Como o corpo tem reservas, dá para ficar sem água por algumas horas”, diz a ginecologista Carolina Ambrogini,da Universidade Federal de São Paulo.

Campeões da hidratação
Enriqueça o cardápio com frutas e hortaliças que têm alta concentração de água
Alface – 95%
Tomate – 94%
Melancia – 92%
Couve-flor – 92%
Melão – 90%
Abacaxi – 87%
Laranja – 87%
Goiaba – 86%
Maçã – 83%
Pera – 80%

Esses não!
Nem tudo o que você bebe vai beneficiar sua hidratação.Veja que vilões devem ficar de fora

Suspenda o copo
Todas as bebidas alcoólicas prejudicam a gestação. “No máximo, o obstetra pode liberar uma taça de vinho em ocasiões especiais. Nada além disso”, diz Fernando Valle.

Alerta às bolhas
Refrigerantes e bebidas gaseificadas, inclusive água, agridem o esmalte dentário, aumentando o risco de cáries, e podem dificultar a absorção de nutrientes. Se faz questão de algo docinho e hidratante, prefira sorbets e picolés de frutas, preparados à base de água.

Controle chá e café
“A gravidez aumenta a sensibilidade à cafeína. Ingerir mais do que duas xícaras pequenas ao dia pode causar agitação e taquicardia na mãe e no feto”, alerta Marco Galleta. E, segundo Carolina Ambrogini, os chás preto e verde devem ser cortados. O primeiro por concentrar muita cafeína, e o verde por inibir a ação do ácido fólico, essencial para a formação do sistema nervoso do bebê.

Bjs!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Os erros dos pais de primeira viagem.

pais com bebê

Quem falou que é fácil cuidar de um bebê? Mas você pode simplificar a vida evitando práticas que não dão certo. Confira os dez equívocos mais comuns e veja o que os especialistas sugerem para corrigi-los.

1. Não se cuidar
Você não é a única que torna os desejos da criança prioridades e se coloca em último plano. “As mulheres são peritas em cuidar dos outros, mas se sentem egoístas ao pensar em si”, reprova a jornalista especializada em maternidade Ann Douglas, autora de 28 livros sobre o tema, entre eles The Mother of All Baby Books (A mãe de todos os livros de bebê, ainda não publicado no Brasil).
 A solução
Nos primeiros meses, fica difícil tirar uma boa soneca sem interrupções ou se entregar a uma gostosa hidromassagem. Mas não existe motivo para relaxar na alimentação. Se você não deixaria o pequeno almoçar salgadinho com refrigerante, por que está comendo isso? Um pouco de exercício também é fácil de encaixar na rotina. Impossível ir à academia? Então, ponha o pequeno no carrinho e dê uma volta pela praça ou parque mais próximo de casa. A mudança de ares vai ser boa para ambos!

2. Enfeitar demais o berço
Colocar pelúcias, cobertor, manta, protetores e almofada para posicionar o filhote. Ao redor, pôr móbiles e vários quadrinhos. Incluir ainda babá eletrônica e mais brinquedos... Você caprichou, e o ninho do pequeno ficou lindo, equipado e com uma aparência superaconchegante. Será? Pode ser que sim, mas isso não é o ideal. O excesso de objetos à vista é superestimulante e impede o bebê de relaxar. Sem falar no risco de sufocamento que os adornos de berço representam, como alerta a Academia Americana de Pediatria.
A solução
 “O ideal é contar com um ambiente calmo, de pouca luminosidade e bem arejado para o bebê dormir”, diz a terapeuta infantil Kim West, autora de Good Night, Sleep Tight (Boa noite, durma bem, ainda não publicado no Brasil). “Nos primeiros meses, um lençol limpo e bem ajustado e um colchão firme é tudo de que ele necessita”, ensina Kim.

3. Achar que todo choro é fome
É automático: o bebê resmunga e a primeira reação é oferecer o peito ou a mamadeira. Mas o choramingo pode indicar também que seu filho está cansado, agitado, com calor, desconfortável ou apenas entediado.
A solução
A menos que seja a hora da mamada, faça um esforço para identificar outras causas possíveis. Verifique fralda, veja se o corpinho está frio ou quente demais, procure distraí-lo com uma voltinha pela casa ou, inversamente, deite o em um ambiente tranquilo. Se nada funcionar, pode ser fome ou alguma dor (mas nesse caso o choro é agudo e não cessa). No começo é complicado, mas logo você será capaz de diferenciar o “Estou entediado” dele do “Quero mamar”.

4. Ignorar o melhor da festa
Pergunte a outros pais o que mudariam se pudessem voltar ao tempo em que os filhos eram bebês, e a maioria irá responder que teria relaxado e vivenciado mais as emoções dos primeiros meses. Pode acreditar: qualquer preocupação vira fumaça diante do sorrisinho do seu fofo.
A solução
Reserve um momento do dia para repassar mentalmente tudo o que sua criança é capaz de fazer e agradeça a si mesma. Pense no rostinho dela, na força com que segura seu dedo, na doçura com que a olha... É, você está criando um serzinho incrível! Aproveite essa fase e se dê o merecido crédito por ela.

5. Deixar o pai de lado
Com as atenções voltadas para a dupla mãe e bebê, o pai se coloca em segundo plano. Caso você não o estimule a participar da rotina do filho, ele logo irá questionar quanto é necessário. “O sentimento de exclusão afeta negativamente o casal e a dinâmica familiar”, alerta a terapeuta Michelle Maindenberg, de Nova York, nos Estados Unidos.
A solução
Seu marido pode se encarregar de trocar fralda, dar banho, vestir o pequeno, levá-lo para passear ou ao pediatra. O sucesso dessas iniciativas, porém, depende da sua postura. É preciso se dispor a abrir mão do controle da situação. Acredite: mulheres que sabem das coisas mordem a língua antes de criticar como o marido cuida do filho e ficam atentas à possibilidade de aprender jeitos diferentes (e melhores) de lidar com o bebê.

6. Ser rígida com horários
Sim, você leu que os filhos sentem-se seguros com uma rotina bem estruturada. Mas seu recém-nascido ainda não chegou a esse capítulo... E a tentativa de impor uma agenda militar à família vai deixar todos infelizes e frustrados.
A solução
Até o terceiro mês, a maioria das crianças acorda para mamar a cada duas ou três horas e dorme no restante do tempo. “Esse início de vida é pontuado por vários ciclos de crescimento e desenvolvimento que impactam sono, apetite e humor. Os pais podem se dar por felizes se o recém-nascido tiver um ritmo regular por metade do tempo”, afirma o pediatra J.J. Levenstein, de Los Angeles, nos Estados Unidos. A ordem é respeitar as necessidades da criança e não se culpar caso ela durma durante a mamada ou esteja com a corda toda no horário previsto para dormir.

7. Viver comparando
Em uma sociedade competitiva como a nossa, a conversa com outras mães na saída do berçário ou durante o banho de sol na praça muitas vezes se transforma em uma disputa sobre qual filho é mais esperto. No final do papo, você pode ficar cheia de dúvidas sobre o desenvolvimento do seu bebê. Por que ele nem engatinha se o amigo da mesma idade está quase andando? E o neto da vizinha, que sabe falar várias palavras enquanto o seu apenas balbucia?
A solução
Em primeiro lugar, lembre que mães e avós às vezes usam lentes de aumento para descrever o progresso da criança. Outro motivo para evitar comparações é o fato de que cada bebê é único, e os marcos gerais de desenvolvimento colocam limites bem elásticos para a aquisição das diferentes habilidades. “Algumas crianças falam cedo, mas são fisicamente passivas, enquanto outras logo acenam e sentam sem apoio. Tanto faz se o pequeno anda aos 9 ou aos 16 meses – os dois extremos são normais”, explica Levenstein. Para se tranquilizar, leia livros confiáveis sobre desenvolvimento infantil e tire as dúvidas com o pediatra.

8. Exagerar no individualismo
Por mais que você seja autossuficiente em todos os setores da vida, não se sinta na obrigação de continuar no comando doméstico nem de criar o bebê sozinha. “Em toda a história humana, a criação dos filhos sempre foi uma tarefa dividida. Afinal, somos animais sociais”, lembra a pediatra Chery Wu, de Nova York.
A solução
“Deixe o orgulho de lado e aceite todas as ofertas de ajuda de avós, tios e até vizinhos. Repetindo: todas as ofertas! Nos três primeiros meses, a mãe deve se concentrar em cuidar do bebê e de si mesma”, diz Chery. Outras pessoas podem se encarregar de lavar a louça, trazer comida e vigiar um pouco o pequeno. “As pesquisas mostram que as crianças se beneficiam ao contar com mais de um guardião”, garante a pediatra.

9. Duvidar da própria intuição
Os primeiros meses são cheios de dúvidas. Como saber se aquele serzinho indefeso está com fome, doente ou cansado? Some a isso os palpites de amigos e parentes e logo você estará duvidando da sua capacidade de ser mãe.
A solução
Primeiro, eleja uma fonte confiável para suas dúvidas, como o pediatra. “Em relação aos demais conselhos, o segredo é escutá-los com o filtro de besteiras ativado. As experiências de fóruns de mães, de avós ou mesmo do taxista que a conduziu até o pediatra podem ser úteis ou simplesmente descartadas. Confie nos seus instintos para separar o joio do trigo”, aconselha Michelle. E lembre: o bebê é o melhor professor. Quanto mais conviver e se ligar a ele, maior sua capacidade de identificar os cuidados de que seu filho precisa.

10. Não educar o sono
Embora seja inútil querer regular os horários do recém-nascido, é verdade que bons hábitos de sono precisam ser cultivados. A partir do terceiro ou quarto mês, o bebê já estará com seu ritmo biológico mais equilibrado. É hora de ajudá-lo a diferenciar dia e noite. Assim, todos na família se beneficiarão de noites bem-dormidas.
 A solução
Estabeleça uma rotina para o sono do seu filho. “Comece acordando-o todos os dias no mesmo horário pela manhã – às 7h30, por exemplo – e observe a que horas no fim do dia ele se mostra mais sonolento”, ensina Kim. A partir daí, adote um ritual de sono, que pode incluir banho, massagem e uma canção de ninar antes de colocá-lo no berço sempre nesse horário. Não escureça o quarto para os cochilos diurnos. E, inversamente, diminua o ritmo da casa à noite e não faça brincadeiras caso ele acorde pela madrugada.

Bjinhos!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Tento engravidar, mas não consigo. O que fazer?

 Carreira, objetivos a serem alcançados, estabilidade financeira e liberdade. Quem não tem esses objetivos em mente? Não bastassem todos esses desafios, muitas mulheres acrescentam mais uma "missão" na fase adulta: ser mãe. A questão é encaixar o período ideal de programar o bebê, o que nem sempre é fácil.


E devido aos inúmeros projetos profissionais, cada vez mais as mulheres adiam o sonho de serem mães. O "momento certo" de engravidar para aquelas que têm o desejo de ser mãe sempre chega, para algumas mais cedo e para outras mais tarde, mas sempre chega. Não há motivo para pânico se em duas ou três tentativas para engravidar não deu certo. Estima-se que as chances de uma mulher engravidar até os 30 anos sejam de 20 a 30% por relação sexual. Se 100 mulheres fizerem sexo hoje sem nenhum tipo de contracepção, menos de 30 delas conseguirão a fecundação. Engravidar não é tão fácil assim.

Um casal só é considerado infértil se tentar regularmente a gravidez durante um ano e não conseguir sucesso. Para a Organização Mundial da Saúde, somente 15% dos casais têm algum problema de infertilidade durante a vida fértil.Quando não se consegue engravidar logo se pensa em métodos complexos, entre os quais a fertilização em vitro, inseminação artificial, entre outros. Muitas vezes a solução é mais simples do que se imagina.

Alimentação inadequada, estresse exagerado e alterações emocionais são alguns dos fatores que, muitas vezes, alteram a fertilidade do casal. Muitas terapias naturais podem ajudar no controle dessas situações ou mesmo uma terapia para diminuir a ansiedade.Outros motivos são determinantes nas dificuldades de engravidar, como excesso de peso, idade da mulher maior que 35 anos, doenças sexualmente transmissíveis e cigarro.Segundo a bioquímica Carolina Ynterian, há um grupo de cinco fatores que são responsáveis por 40% das causas de infertilidade feminina:

Síndrome dos ovários Policísticos: causada por um desequilíbrio hormonal e excesso de hormônio masculino, provoca irregularidades na menstruação, aumento dos pêlos, ganho de peso e acne. A ovulação também fica muito comprometida, o que dificulta na gravidez. Ressalta-se que a gestação pode ocorrer neste quadro.

Endometriose: Doença que ocorre quando a mucosa que reveste o útero é expelida dentro da cavidade do abdômen ao invés de ser eliminada através do canal vaginal junto com o sangue menstrual e acaba dificultando a concepção.

Problemas ovulatórios: Principal causa de infertilidade nas mulheres, geralmente o que ocorre é uma falha na liberação de hormônios, irregularidade no ciclo menstrual ou problema nos ovários. Mediante isso, a ovulação fica prejudicada ou completamente ausente.

Alterações da tireóide: Aumento ou diminuição da função da glândula tireóide leva a um desequilíbrio hormonal, o que reflete no funcionamento dos ovários, consequentemente, na produção dos hormônios LH e FSH. Aumento da prolactina: quando há aumento deste hormônio, os ovários não funcionam direito, o problema pode bloquear ou interferir a ovulação.

Não podemos esquecer que os homens também apresentam problemas de infertilidade e os principais são quando o homem não ejacula, não produz a quantidade adequada de espermatozóide, seus espermatozóides não se movimentam "bem", não têm uma forma normal ou não funcionam adequadamente.

Sabendo de tudo isso, quando o casal quiser engravidar o melhor é procurar um médico e realizar todos os exames para verificar se está tudo bem e assim tentar a gravidez. Se isso não der certo, há a possibilidade de se recorrer aos métodos de reprodução assistida.

Cuidem-se e façam os exames necessários!!!

Bjinhos!

domingo, 8 de janeiro de 2012

Gravidez exige maior ingestão de ferro.



Confira a entrevista com a nutricionista Rosely Roque de Lima, da Maternidade Vila Nova Cachoeira

A gestação é um período em que o organismo tem maior necessidade de ferro, para, principalmente, evitar anemias. Isso acontece com qualquer gestante e, também, com a gestante que tem diabetes. Por isso, são necessárias algumas providências na hora de se alimentar, explica a nutricionista Rosely Roque de Lima, da Maternidade Vila Nova Cachoeira, de São Paulo, especializada no atendimento a gestantes de risco.

Segundo ela, além da medicação para suplementação de ferro indicada pelo médico, a mulher grávida deve também ficar atenta à ingestão de alimentos ricos nesse nutriente. Para quem, além da necessidade de aumentar o consumo de ferro, tem diabetes, a especialista dá as seguintes recomendações:

Durante almoço e jantar:

- Utilizar uma porção média de carnes em geral (vaca, peixe, frango) ou de miúdos (fígado, língua etc), dando preferência às preparações cozidas, grelhadas ou assadas.

- Dar preferência aos vegetais de folhas verdes escuras como couve, espinafre, catalonha, almeirão, rúcula etc.

- De acordo com o plano alimentar estabelecido em função do diabetes, consumir leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja).

- Evitar a ingestão de leite, café, chá mate ou preto ou sobremesas à base de leite durante ou logo após o almoço ou jantar, pois a presença desses alimentos interfere na absorção de ferro.

Após o almoço e jantar:

- Ingerir uma fonte de vitamina C para aumentar a absorção de ferro: laranja, mexerica, abacaxi, goiaba ou suco de limão ou maracujá, lembrando de contabilizar esses alimentos caso a gestante faça sua alimentação com base na contagem de carboidratos.

Bjs!